sexta-feira, 6 de maio de 2011

A minha alma está armada
e apontada para a cara do sossego
pois paz sem voz
não é paz é medo (medo)
às vezes eu falo com a vida
às vezes é ela quem diz
qual a paz que eu não quero conservar
para tentar ser feliz
(O Rappa, Minha alma: a paz que eu não quero)

“… o conflito em si só é potencialmente transformativo:
ou seja, a argúcia oferece aos indivíduos a oportunidade
de desenvolver e integrar suas capacidades de força
individual e empatia pelos outros.
(FOLGER & BUSH, 1999, p. 85)

“Em um diálogo não há a tentativa de fazer prevalecer
um ponto de vista particular, mas a de ampliar a
compreensão de todos os envolvidos”.
(David Bohm)
Cada pessoa encara o conflito do seu próprio jeito: depende da maneira
como foi educada, do que está acontecendo à sua volta, do que está em jogo e até
do seu humor. Ou seja, frente ao mesmo problema, cada pessoa pode reagir de
muitas maneiras diferentes, de acordo com o seu ponto de vista.
Para entender e mediar conflitos, é preciso atentar para os diferentes modos
de agir, fazendo com que as pessoas envolvidas experimentem sempre se colocar
no lugar do outro.
Antes de abordar os diferentes modos de agir diante dos conflitos, vamos
expor algumas das reações que as pessoas costumam apresentar quando encaram
algum tipo de conflito.

Para enfrentar um conflito, não basta uma atitude, seja colaboração ou
evitação. Antes de tudo, precisamos entender o que está em jogo, quais são as
posições das pessoas envolvidas e por que elas não conseguem resolver seus
conflitos sem ajuda.
Portanto, a análise do conflito é o primeiro passo para sua compreensão e,
em seguida, para sua solução. Assim, juízes, promotores, advogados, delegados,
mediadores, enfim todos aqueles que lidam com situações de conflitos entre partes
têm a obrigação de analisá-los de modo sistemático e neutro (sem envolvimento ou
paixão), seja para aplicar a lei com justiça – como é o caso de juízes, promotores e
delegados –, seja para ajudar a solucioná-los.
A análise do conflito ajudará a escolher o melhor caminho para tratar os
pontos mais sensíveis do conflito. Quando separamos as pessoas dos problemas e
dos processos, fica mais fácil visualizar o conflito e buscar soluções. A seguir,
separamos os elementos dos conflitos, e colocamos algumas perguntas básicas
para nos ajudar a identificar esses conflitos:
• Pessoas: Quem está envolvido no conflito? Existem outras pessoas que
também tenham interesse? Há alguém que possa ajudar na sua solução?
Há alguém que possa interferir positivamente? Quem tem capacidade
para tomar as decisões?
• Problema: Qual é o motivo do conflito? Quais são os objetos da
controvérsia? Quais temas são negociáveis? Que postura adotaram as
partes? O que querem? O que pedem? Por que é importante o que
pedem? Para que necessitam o que pedem? Que benefícios obteriam
com o que pedem? O que mais os preocupa na situação?
• Processo: Em que fase se encontra o conflito? Houve alguma tentativa
de solução? Como se comunicam as partes? Como se desenvolve o
processo de comunicação? Quem tem mais poder nesse tema ou na
relação? Em que se baseia esse poder? Que interesse de solução têm as
partes? Qual o seu verdadeiro objetivo acerca do conflito?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ATIVIDADE PARA TRABALHAR ORTOGRAFIA E AFINS

Brincando para escrever melhor

Faixa etária: a partir de 8 anos
Série: a partir da 3ª série
Número de jogadores: 2 até 4 jogadores
Principais dificuldades trabalhadas: ortografia; vocabulário; divisão silábica das palavras; coordenação motora; lateralidade; tonicidade das palavras; frases; parágrafo
Material necessário para cada pequeno grupo: 1 quebra-cabeça
REGRAS: 1. A turma é dividida em pequenos grupos de até quatro jogadores.2. O professor distribui um quebra-cabeça para cada grupo.3. Vence a primeira etapa o grupo que primeiro montar o quebra-cabeça corretamente.4. Os pequenos grupos devem escrever o nome dos objetos do quebra-cabeça montado.5. Vence a segunda etapa o grupo que escrever o maior número de palavras no tempo estabelecido e obedecendo as normas preestabelecidas pelo professor.6. O professor escolhe algumas das palavras escritas pelos alunos para serem divididas em sílabas.7. Vence a terceira etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa corretamente.8. Os pequenos grupos devem classificar as palavras divididas em sílabas quanto à tonicidade.9. Vence a quarta etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa corretamente.10. O professor escolhe cinco palavras (sugestão) para ser redigida uma frase com cada uma delas.11. Vence a quinta etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa obedecendo às normas preestabelecidas pelo professor.12. Individualmente, cada aluno escolhe três das frases redigidas para que seja desenvolvido um parágrafo.
Como confeccionar o material:O professor deve escolher uma gravura, própria do interesse da idade dos alunos, com o tamanho aproximado de uma folha de desenho e colá-la sobre cartolina ou papelão. Depois de colada ela deve ser partida em 12 pedaços de tamanhos e formas diferentes (sugestão). A gravura escolhida deve ser a mesma para todos os grupos – portanto, o professor deve reproduzi-la.
Autora:Maria Luiza Kraemer
Atividade extraída do site:www.profissaomestre.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

Basset hound bebê

Basset hound bebê. Irresistível!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

OUTRA DISSERTAÇÃO SHOW... Elisa Trujillo-

A violência sempre foi um fator agravante na vida das pessoas em todo o mundo, principalmente nos países subdesenvolvidos, como o Brasil. Casas adquiriram muros, muros adquiriram cercas e cercas se tornaram elétricas, tudo na pouco eficiente tentativa de tentar manter a violência fora do lar. Mas por que a violência continua a crescer, sendo que todos se preocupam tanto com ela atualmente?
A resposta é simples: o governo investe em medidas de remediação, em vez de investir em soluções ou prevenções. A principal causa da criminalidade é a pobreza, mas não é interessante para os políticos diminuí-la, pois com ela adquirem o que realmente os interessa: votos na eleição.
A população pobre não tem acesso a uma educação de qualidade, devido à atual decadência da educação pública, e assim é mais facilmente manipulada. Com alguma pequena ajuda do governo, como as atuais bolsas distribuídas pelo país, a população humilde se sente compensada e, consequentemente, vota no político que ofereceu estas pequenas ajudas.
Desse modo, não ocorrem investimentos significantes nas áreas de saúde e educação pública. Assim, a qualidade de vida das pessoas não é melhorada, fazendo com que cada vez mais a população carente procure na criminalidade um sustento que não consegue adquirir por outros meios.
Portanto, a violência e a criminalidade no Brasil não poderão ser resolvidas sem que o governo se volte à verdadeira causa do problema e comece a melhorar de maneira significativa as áreas de educação e saúde. Só assim, a população desfavorecida poderá estudar apropriadamente e sustentar-se, sem que precise recorrer à vida do crime, aumentando essa doença urbana que nos aflige cada vez mais, a violência.



terça-feira, 6 de abril de 2010

REDAÇÃO SHOW

Para quem sabe o que é talento, aqui está uma nova integrante da geração talento... Baseado em Pequena Crônica Policial!!!

by KARINA MILARE

Monólogo com a morte.

As asas da morte abaixaram-se sobre o cais, olhares curiosos acompanhavam a remoção do pequeno e disforme corpo. O anjo da morte observava, à espreita, o marinheiro raivoso e bêbado tirar a vida, com uma faca, da pobre mulher, que os homens de branca a estavam levando.

Logo depois, o manto negro farfalhou sobre o piso imaculado do necrotério, ao aproximar-se da mesa, onde a figura fria e inerte repousava, observou-lhe a face e o corpo marcados pela rua, bebida e preocupações.

A esta velha, a vida reservara-lhe um fardo pesado, a beira do cais ganhando uns poucos tostões, para o pão do dia e a bebida da noite, já os sapatinhos de verniz e laços, que usara outrora menina, foram-lhe tirados com as tranças e vestidos brancos pelo tempo. Virgem menina!

Como o sopro a inocência fora-lhe tirada, tão rápido que nem se apercebera do fato. Com os anos, os sonhos foram esquecidos, guardados no fundo do coração de menina, que ainda ansiava em brincar livre pelos prados verdejantes a espera de uma nova sina.

Ao chegar aos portões do céu, a pobre alma transformara-se na linda virgem menina, que correra com os braços abertos, as longas tranças a bater-lhe nas costas e a face coberta pela alegre inocência.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

DICAS DE REDAÇÃO - NARRAÇÃO

Normalmente, faz-se a solicitação de escrita em três tipos básicos de texto: Narração, Descrição e Dissertação. Ocorre que dentro da Dissertação, ao escritor é possibilitada a facção de Carta Argumentativa, bem como Crônicas (essas podem ser mistas) e afins. Devido à diversidade, mister se faz que comecemos pelo mais simples: a Narração.

Ao elaborarmos um bom texto narrativo , devemos fazer algumas perguntas:

a) O quê?
b) Quem?
c) Onde?
d) Quando?
e) Como?
f) E depois?
g) Por quê?

O item "a" (O quê?) equivale ao fato narrado, o que o escritor vai contar para sua plateia de leitores.
O item "b" (Quem?) equivale às personagens (principais e secundárias) constantes da história a ser exposta.
O item "c" (onde) equivale ao(s) lugar(es) em que a ação se passa.
O item "d" (Quando?) equivale à epoca ou ao tempo da ação, que pode ser cronológico ou psicológico.
O item "e" (Como?) equivale a como os acontecimentos constantes da ação ocorreram.
O item "f" (e depois) é utilizado para que o autor explique as consequências das ações praticadas na história.
O item "g" (Por quê?) serve para que o autor busque as causas de praticamente todas as ações ocorridas na história por ele criada.

O importante é que a história seja coerente, não precisa ser verossímil e desperte a atenção e a CURIOSIDADE do leitor.

Beijos e até a próxima.